segunda-feira, 1 de julho de 2013

What I want is to see you
Even through the optic fiber
Lenses that connect us.

But seeing you means you see me
And you see all my desire
Burning my every fiber .

Yet I am not allowed to see
Nor am I allowed to burn,
But to glance and smolder.

For I am a river, yet
What you want to see
Is a lake.

And not meaning that I am fake
But much more there is inside
All the dreams while I am awake

quarta-feira, 21 de novembro de 2012


See my soul sinking
In the sea of sadness
That rains from my eyes. 

I want to think about every thing
Anything that will keep me free of 
The nothing that remains.

In our encouters , you dressed in sun
Blinding my soul that boldly dares
Just to not see any other light again. 

How many springs passed
Before my heart bloomed
When upon you I gazed? 
And every fallen leaf speaks
Unknown for our summer eyes it may be
That the heat will make way for the breeze
Unavoidable path this is
Men and trees shall wither Numb and then Fall.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Sobre a inevitabilidade da mudança

O que foi já não é,
A história sem cabeça,
E sem pé...

Agora parece uma camisa velha, desbotada
Mas já concebida para ser assim
Enquanto estava sendo costurada

Na soma das aleatoriedades
E sua constante variância,
Acabando em ordem, só por dissonância.


E ao olhar as velhas fotos, que desterro!
O mundo gira e gira e gira
E tudo continua o mesmo erro:

A mudança perpétua é a estase nauseante da história.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Nosso amor pintado por Escher.

Êxtase do blues,
Catarse melancólica
Civilização bucólica

Guerra pacífica
Alegria terrorífica
Anfetaminas soporíficas

Eu, você, e todos os versos entre nós
Nós que não podem ser desfeitos são nós perfeitos
Talvez não necessariamente feitos para ser assim

Um você junto a mim.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Uma jornada no self.Em dois estilos.Cheios de pontos e sentenças curtas.Sem rimas fáceis, que são rimas mudas.Fato.Um conto policial em preto e branco.O detetive. Eu. Quem procuro. O que sou eu. Nas vielas clichê-acizentadas de uma cidade cinza. Das cinzas do que restou do selvagem. Uma civilidade selvagem. Becos e mais becos. Narrativas sobre narrativas. Metanarrativas de metanarrativas. Um labirinto de considerações sobre o considerar. Construções narrativas sobre a engenharia do engenho. Arquitetar a arquitetura. E nada do eu. Vou pular na teia de conceitos entretecidos que sustentam minhas considerações.

Um poema Fibonacciano

O que sinto no momento [é o tempo]
E e embora me digam [tome tento]
Tento achar algo meu

Intento achar o meu eu [não o seu]
E me pergunto se realmente quero algum querer
Ou se até mesmo meu querer algum querer é [o que você quer]

[Digo o que queres] Que não quero mais tal ''querença''
Quero reencontrar a crença de acreditar que posso acreditar
Que tenho que metaquerer o que me inquerem

[E como saber o que querer se não se sabe nem querer?]
Como continuar querendo querer escrever [um poema sobre desejar]
Arfar, almejar, aspirar ao próprio aspirar

Respirar um verso que não seja [seu]
Dissertar sobre o [que quer] eu
Escrever um poema que o seja verdadeiramente [meu]

Sem [entre]linhas suas, apenas verdades[nuas]
Não [a um autocompletar] de um terceiro
Que acaba por oprimir [o] primeiro

Como se pode chegar a algum lugar,
se não se sabe o seu [lugar]
É impossível de chegar sem mergulhar

Quebro as amarras do próprio,
sem temer ser impróprio,
Para que eu [próprio] seja eu e não mais[você]

Escorregar nos meus verbetes, que golpeiam como porretes
A minha terrível máscara de querer [um querer alheio]
O seio de minha própria consciência.